Ouço tantos que falam de mãe como uma mulher tão distante e inalcançável. Ouço falarem da mãe que cuida, da mãe que ensina, daquela que dá bronca e daquela que acolhe. Da mãe de primeira viagem, de coração, emprestada, de criação ou mãe que já é anjo. Minha mãe, muito fez (e continua fazendo) por mim. Foi ela quem registrou meus momentos como pequena, foi ela quem me ensinou a juntar as sílabas e descobrir palavras. Ela me explicou sobre Deus, as cores do mundo e o porque as pessoas partem. Minha mãe acima de tudo, é sempre uma boa amiga e é nos nossos momentos de amizade que eu vejo o quanto a amo.
Porque
apesar de amar aqueles momentos em que ela fala de seu passado, querendo que eu
aprenda com seus erros e acertos, gosto mesmo de quando minha mãe se mostra
mais disposta do que eu para construir novas lembranças, acordando todos cedo
para um passeio no parque. Apesar de adorar suas roupas e seu bom gosto, amo
quando ela pega uma peça minha e fica parecendo que sempre pertenceu à ela.
Apesar de adorar seu vocabulário muito extenso e sabiamente utilizado, amo
quando ela diz que vai trampar, me chama de prega, cremosa e enche nosso chat
de stickers e emoticons.
Um
dia desses, alguém falou que eu sou a cara da minha mãe...
Desculpa, papai, mas confesso que meu peito se encheu de orgulho.
Desculpa, papai, mas confesso que meu peito se encheu de orgulho.
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