quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Descoberta.

Então tudo fazia tanto sentido.
Todas aquelas marcas na pele eram para lembrar,
De cada coração que já havia partido.

Cada dia dói menos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Reviravolta.

17/11/2010
Hoje eu acordei com uma vontade louca de ver a lua, mas o dia não amanheceu prometendo muitos raios de sol e muito menos um luar. Durante a manhã a temperatura subiu um pouco e as expectativas de ver a lua também. Já no final da tarde caiu um baita temporal, fiquei desapontada porque o dia havia começado a me dar esperanças.

18/11/2010
Acordei tarde pois fui dormir mais tarde ainda, contemplando a lua.


Sabe o que é? O mundo dá voltas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Em uma palavra? Realista.

Qual é a graça de ser feliz? Poder contar para os outros?
Eu sou feliz (pra caramba), mas por ser uma felicidade provida de coisas tão pessoais eu não vejo a necessidade de sair por aí falando pra todo mundo. A tristeza parece mais interessante, sei lá. Talvez tudo o que eu escreva seja fundamentado em experiências minhas ou talvez eu tenha apenas inventado.
Eu não sou pessimista, depressiva ou algo do tipo; eu só não vejo mais o mundo através das lentes cor-de-rosa de antes.
Se eu pudesse me definir em uma palavra? Realista.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sai de casa e liga o Ipod, ouve Kanye West, só para variar. Anda distraída pensando em tudo e em nada. O olhar vago já não é mais aquele que encantava. A mente divaga e voa para um lugar longe. Os passos se tornam automáticos. Esses passos dados em sua própria companhia haviam se tornado parte de sua rotina fazia algum tempo. As cores do céu já não acompanham seu humor, tem cores contrastantes com suas emoções. Aliás, ela parecia contrastar com tudo ao seu redor. Nem suas roupas pareciam lhe pertencer, lhe descrever. Tantas histórias inacabadas, perguntas pendentes, desculpas esfarrapadas. O tempo do mundo parecia passar devagar demais para tudo aquilo que acontecia no tempo dela. Troca de música, Kid Cudi sai dos seus fones e ironicamente uma lágrima rola, seguida de uma risada saudosa. Ri pela intensidade de sentimentos que aquela música remete. Pousa o olhar, ainda aguado, em uma nuvem distante.
Desiste de apagar as memórias felizes que machucam,
elas simplesmente merecem permanecer ali.