quinta-feira, 15 de julho de 2010

Chaves, pessoas e analogias.

Sempre fui fascinada por chaves antigas. Inventava histórias; acho que porque elas sempre me deram a impressão de guardar um segredo. Adorava a ideia de que uma chave só podia pertencer a uma fechadura; comparava chaves e fechaduras às pessoas e isso me alegrava. Guardo algumas chaves comigo, assim como as lembranças, fantasias e segredos que um dia elas me proporcionaram.

(Na foto coisas que me agradam: chaves antigas e o pôr-do-sol.)

sábado, 10 de julho de 2010

Infeliz mania de brincar de Deus.

Acho que às vezes as pessoas me subestimam. Tenho a leve sensação da certeza de ser subestimada. Instável, ingênua, insegura e infantil. Mesmo se eu possuísse alguma destas características isso não caberia a elas. As pessoas tem essa necessidade absurda de controlar, julgar e criticar a vida e as atitudes de todos. Esquecem que suas vidas não param para que possam brincar de Deus na vida alheia. Enquanto eu estou aqui despretensiosamente expondo tudo o que me irrita, alegra ou ilude, existem várias pessoas que estão farejando meu defeitos e falhas para sentirem-se maduras, confiantes, sãs.
Um conselho: quer controlar uma vida que não seja a sua e que sofra influência total de sua opinião? Para de perder tempo comigo, (e com os outros) jogue The Sims.