Meu corpo nu ainda traz as marcas dos lugares onde tua mão me tocou. A gentileza na ponta dos teus dedos fez desenhos na minha pele. Eu fingi costume à tua delicadeza em me tocar. Fingi sempre saber como é ter alguém priorizando o meu prazer.
Os dias que antecedem a tua volta são incertos, como se a vida passasse pela minha frente enquanto me perco pensando em você. As notícias que você me traz nem sempre são as que eu quero ouvir, mas aprendi a ser grata por cada palavra que você escolhe compartilhar.
Às vezes eu me pego fantasiando momentos, simulando situações que talvez a gente nunca venha a viver. Então me volto às lembranças na intenção de imortalizá-las, como se fosse amor e como se fosse eterno aquilo que a gente viveu.
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