sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Contigo, ou não.

Eu fico braba comigo contigo, talvez por uma boa razão ou talvez só por pensamentos bobos, imaturos, sem fundamento. É que eu já sofri, deixei de viver muitas coisas por medo e afastei pessoas por conveniência. Não sei nem, se sei como é que funciona depois que a paixão passa (ou amadurece) e tudo começa a virar rotina, ou aquela palavra de quatro letras que eu me recuso a usar. Até porque não cheguei até lá, nunca, nenhuma vez. E me falta isso, esse sentimento de verdade, por inteiro. Sinto que me falta experiência, tato e um tanto mais de dor. Pra eu deixar de me sentir tão menina, tão sozinha e tão livre. É que essa  liberdade assim em excesso, me assusta! E o frio, que eu jurei por tanto tempo detestar, hoje faz morada em meu coração (ao invés de minha barriga). Enquanto eu, tropical como sempre fui, insisto em usar o aquecimento global e outros fenômenos climáticos como desculpa. A verdade é que eu sou esse caos e me acostumei a viver assim. O que me incomoda profundamente é a calmaria desse sentimento novo, que veio sozinho e sem aviso prévio. Ele me assusta ao mesmo tempo que me fascina. E de repente eu quero mais, quero chegar à próxima etapa e ir passando as fases todas devagarinho, que é pra eu aprender, que é pra eu viver, que é pra eu crescer e me envolver. Com ou sem você.

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