segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Reflexo do corpo é o nó.

 Estou com um puta nó na garganta, quase que proposital. Reflexo desse meu corpo em constante defensiva. Para não te deixar descer e nem sair. É o nó, que sela meu corpo. Para ter certeza de que o que está guardado ali ficará. Mesmo que o aconselhável para minha saniedade fosse te expulsar daqui, te mandar para bem longe. Pelo menos até que eu me recuperasse dessa mania de você, dessa vontade de te ter em meus braços quando você está perto, te chamar de meu e te falar coisas bonitas.
 Pensar em você faz o nó apertar, doer (e teu gosto ainda está ali na boca, só para me fazer lembrar) mas sempre foi assim e eu já devia ter me acostumado. Só não é fácil aceitar. Esperar, menos ainda. Nunca tive paciência e não é agora que vou ter.
 O problema é que eu gosto de você, passei por cima do orgulho, demonstrei isso e apesar de tudo a sua atitude continua a mesma. Tudo tem um limite, eu alcancei o meu. A partir de agora me afastarei. Não é por não te querer bem, muito menos por não te querer. É por gostar muito que te dou espaço, liberdade, tempo e luto contra a vontade constante de te beijar, de te amar e te roubar para mim. 

Faço isso para o meu, para o seu, para o nosso bem; ou apenas para não perder a cabeça de vez.


2 comentários:

Jefferson disse...

É uma vontade louca de correr até a porta daquela casa e gritar, e se atirar inteiro num mundo de nenhuma perspectiva.

É por amar demais que a gente se retrai, deixando pro outro o teu desejo que morre aos poucos.

Ai, eu sei como é. Pelo menos como o meu é.

Abraços.

Andreia Breiter disse...

E eu já comecei lendo e pensando no carinha fdp que te faz sentir esse nó.

Triste irônia que não te deixa gostar de quem gosta de você.