segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A calma da minha alma é você

Canta aqui no pé do meu ouvido, canta, que a saudade já é tanta. Me convence de mansinho que o universo conspira, pra fazer a gente acreditar. Me ama, me deixa sem graça, me faz perder o ar. Todo tempo do mundo é pouco pra te ter, infinito pra te esperar. Me chama e deixa que eu te ame. Até o sol nascer, até a lua brilhar. Acalma essa alma inquieta, carente e manhosa que eu tenho. Me aninha em teus braços e então me assiste sonhar. Porque eu estarei sonhando contigo. Embriagada por teu perfume de homem, de amante, de tratante. Só me acorda quando for a hora de pela mão me pegar e me levar pra longe, pra sempre ou pelo menos por um instante.

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