quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Adeus você...

Eu dei tchau para o rio, para as casas, para os ipês e para o frio, mas foi de você que eu me despedi hoje. Com dor no coração. Sem saber o que vai ser de mim, de você, de nós. Eu quis te levar comigo, mas o peso era demais pra eu te carregar e eu preciso ser leve para poder voar, sabe bonito? Então eu me despeço, por enquanto, por hoje. Logo a gente se encontra num sonho, em um olhar, numa lembrança ou num riso solitário. A gente nunca foi muito de planejar nossos encontros, até quando a saudade apertava e o desejo chegava a doer. Nós vamos sobreviver, mesmo que doa tanto que seja difícil de respirar, doa tanto que nos encontraremos em outros corpos e a saudade aperte até o coração parar. Porque eu volto logo e aí tudo volta ao seu lugar. Então amigo, deixa doer. Que é pra você sentir o mesmo que eu senti no instante que me despedi de você e fazer valer essa minha pressa de voltar.


Na fria manhã do dia cinco de julho eu me despedi.

Um comentário:

Marina disse...

Sério, virei tua fã! Beijos da amiga gaúcha!