quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Mais do mesmo

Eu sempre desejei que tudo fosse mais fácil, mais simples, mais do mesmo.
Queria muito que as tuas respostas para as minhas perguntas, fossem exatamente aquilo que eu quero ouvir e não o que eu sei que você vai me dizer. Queria que tu batesse na porta, dizendo que não aguenta mais de tanta saudade e que precisava do meu abraço tanto quanto precisa do ar para viver. Queria ser, depois da tua mãe, a mulher mais importante para você. Aliás, queria ser vista como uma mulher e não como a menina que tu insistes em dizer que sou. Queria que você risse do que eu falo, quando fosse algo que tivesse graça e que na hora de falar sério você me entendesse. Queria saber conviver com a tua ausência, indiferença e a distância. Queria poder dizer que eu não ligo, que não espero de verdade por tudo aquilo que eu já falei, por mais contraditório que isso possa parecer.

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