Eu sempre desejei que tudo fosse mais fácil, mais simples, mais do mesmo.
Queria muito que as tuas respostas para as minhas perguntas, fossem exatamente aquilo que eu quero ouvir e não o que eu sei que você vai me dizer. Queria que tu batesse na porta, dizendo que não aguenta mais de tanta saudade e que precisava do meu abraço tanto quanto precisa do ar para viver. Queria ser, depois da tua mãe, a mulher mais importante para você. Aliás, queria ser vista como uma mulher e não como a menina que tu insistes em dizer que sou. Queria que você risse do que eu falo, quando fosse algo que tivesse graça e que na hora de falar sério você me entendesse. Queria saber conviver com a tua ausência, indiferença e a distância. Queria poder dizer que eu não ligo, que não espero de verdade por tudo aquilo que eu já falei, por mais contraditório que isso possa parecer.
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